Primeira Certificação Tero Carbon

Primeira Certificação Tero Carbon

Hoje temos a satisfação de anunciar a primeira certificação realizada pela Tero Carbon. O Projeto Aruanã, além de certificado com base na metodologia TERO.001 – REDD+, foi verificado, gerando ativos ambientais (créditos de carbono verificados).

Ao todo, foram contabilizadas 2.240.307 tCO2e (toneladas de dióxido de carbono equivalente), montante suficiente para zerar as emissões de uma população estimada em 320 mil pessoas. O projeto trata de uma propriedade com área total de 12 mil hectares, localizada no município de Itacoatiara, no Amazonas, pertencente à Agropecuária Aruanã.

A geração desses créditos de carbono é referente a um período de 41 anos, de janeiro de 1980 a dezembro de 2020. O projeto incluiu a geração dos ativos ambientais provenientes de duas formas: Emissões Evitadas (relativas à renúncia do direito de desmatar, conforme o Código Florestal vigente) e Emissões Removidas (relativas ao reflorestamento de área degradada).

A verificação inova ao gerar certificados digitais do tipo NFT (em Inglês, Non Fungible Tokens), que foram disponibilizados na plataforma OpenSea, local onde os interessados podem encontrar as principais informações públicas relacionadas ao projeto e suas transações. Para o registro, a Tero Carbon ainda utilizou a rede pública Blockchain Polygon, dando uma identidade única às operações e, evitando-se assim, problemas como a dupla contagem.

Sobre a Agropecuária Aruanã

A Agropecuária Aruanã iniciou as suas atividades em 1969. O objetivo inicial era realizar o desmatamento de 50% da área, conforme permitido pelo Código Florestal vigente, para transformação em pastagens. Em 1975, após transformar pouco mais de 1 mil hectares de florestas em pastagens, os proprietários da área decidiram, voluntariamente, interromper a atividade pecuária e iniciar um processo de reflorestamento de espécies nativas. Atualmente, a propriedade possui a maior área de reflorestamento de castanheiras do Amazonas, com aproximadamente 1,4 mil hectares de plantios. Além de gerar empregos diretos e indiretos para as comunidades do entorno com a colheita da castanha, a propriedade ainda mantém o Instituto Excelsa, que produz e distribui mudas para famílias agricultoras da Amazônia.

Sobre o Projeto Aruanã

O projeto Aruanã é o primeiro verificado pela certificadora brasileira Tero Carbon, que utiliza metodologias especialmente desenvolvidas para a realidade nacional. O CEO da Tero Carbon, Francisco Higuchi, doutor em Ecologia e Manejo de Florestas Tropicais (UFPR/INPA/ FFPRI Japão) e que possui mais de 15 anos de experiência em projetos florestais e de estimativa de carbono na Amazônia, defende que o Aruanã é um caso de sucesso entre os projetos classificados como REDD+ (Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal, incluindo a conservação e aumento dos estoques de carbono).

“A iniciativa reúne importantes questões ambientais, mas também sociais e econômicas. Existe a compreensão dos proprietários que eles fazem parte do ecossistema e que o manejo da área gera benefícios e impactos ecológicos, sociais e econômicos”

Francisco Higuchi, CEO da Tero Carbon

Sobre a Tero Carbon

A Tero Carbon é uma certificadora digital de créditos e estoque de carbono. Criada em Manaus, em 2022, a empresa utiliza metodologias exclusivas, voltadas para a realidade brasileira e que seguem as orientações técnicas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), além de ser a primeira do segmento com DNA genuinamente amazônico. Seu corpo técnico possui mais de 15 anos de experiência no desenvolvimento de projetos de carbono florestal na Amazônia, com expertise sobre a logística da região e aspectos sociais das comunidades tradicionais. A certificadora utiliza a tecnologia blockchain para conferir segurança, confiabilidade e rastreabilidade ao processo de certificação de ativos ambientais e conta com o apoio de instituições renomadas do setor, entre as quais: Incubadora de Empresas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (IE-INPA), entidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, da Federação Nacional das Indústrias do Estado da Amazônia (FIEAM) e da venture builder VB92 Launch Hub.